O compositor russo Alexander Scriabin é conhecido na história da música como uma figura de transição, divido entre o romantismo do século XIX e o modernismo do século XX, e é frequentemente resumido numa frase que faz referência ao seu acorde místico e ao órgão de cores que imaginou para o seu Prometeus. Uma criança do seu tempo, que se enredou demasiado profundamente na teosofia da época? Durante a sua pesquisa de doutoramento na VUB, o pianista Nuno Cernadas investiga a música para piano de Scriabin e, nesta palestra, discute o desenvolvimento da obra do compositor.
Esta conversa é também uma introdução ao concerto da série ‘Pulcheria’, onde Cernadas dará uma amostra da teoria da cor de Scriabin durante a performance de cinco das suas sonatas para piano.
Com a participação do musicólogo Mark Reybrouck.
(Todas as quintas-feiras à tarde, entre o meio-dia e as 13 horas, o Metaforum da KU Leuven organiza um almoço de conversa no Hollands College, onde são discutidos temas científicos, sociais e culturais no seio da comunidade académica)
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